Após esse primeiro momento, a comunicação vocal teria surgido naturalmente. Por outro lado, os teóricos que apóiam a hipótese vocal defendem o ponto de vista de que a linguagem evoluiu a partir de um conjunto de gritos que exprimiriam diversos estados emocionais.
A partir das alterações ocorridas nas estruturas estomatognáticas como lábios, dentes, mucosa oral, glândulas salivares) e na laringe, houve um maior controle na produção de sons, o que fez com que sua utilização sofresse uma gama de combinações, dando origem a diferentes sistemas de sons após a dispersão geográfica.
Outra hipótese para a origem da linguagem a ser pensada é especular que seu surgimento deveu-se pela evolução conjunta dos gestos e das vocalizações, o que explicaria a correlação entre o uso preferencial de uma das mãos – lateralidade – e a representação da linguagem verbal e gestual no hemisfério dominante (o esquerdo, para a maioria dos indivíduos).
Kandel, E.R.; Schwartz, J.H., Jessé, T.M. Fundamentos da neurociência e do comportamento. Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 1997.
Kandel, E.R.; Schwartz, J.H., Jessé, T.M. Princípios da neurociência. Barueri: Manole, 2003.
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